Com a expansão urbana feita de maneira desordenada, existem consequências para o meio ambiente e seus animais. Logo, o Ministério da Saúde prepara há anos meios para enfrentar emergências relacionadas à saúde pública para evitar o agravamento e riscos de transmissão de doenças.
Para isso, várias normas são criadas para reforçar a segurança contra agentes, hospedeiros e o meio ambiente. A infecção transmissível pode ser passada por animais vertebrados para o ser humano. Conforme destacado na portaria Nº 204, do dia 17 de fevereiro de 2016, que contém o rol de doenças transmissíveis por animais que podem apresentar risco à saúde, resultando em surtos e epidemias.
As aves têm condição de transmissão de zoonoses, principalmente a pomba doméstica, com nome científico Columba Livia. Sendo uma das aves mais próximas do humano e com grande quantidade nas zonas urbanas. Logo, a população fica mais exposta a patógenos carregados pelas pombas. Logo, o controle de pombos é necessário. Nesse post falamos tudo sobre isso. Confira!
Como os pombos chegaram na cidade?
A proximidade dos pombos com o ser humano faz com que o homem esteja mais exposto a patógenos que são transmissíveis por essas aves. Inclusive aquelas passadas por outras aves livres. Porém, o ser humano ainda tem responsabilidades sobre isso. Pois, com a expansão dos meios urbanos exacerbada gera a perda da biodiversidade e nichos ecológicos, tornando mais comum a presença de espécies na área.
Logo, nas cidades, espécies de aves consequentemente têm um grande aumento da população, o que os tornam um fator de risco. Isso porque portam parasitas e organismos patogênicos que oferecem riscos à saúde pública. O que gera uma necessidade ainda maior de controle de pragas em SP.
Algumas das doenças geradas por pombos são arboviroses, ornitose, doença de Lyme, Campilobacteriose, salmonelose, histoplasmose, criptococose, entre outras. Os pombos ficam em ambientes como praças, hospitais, escolas, igrejas, prédios e diversos locais com uma grande quantidade de pessoas e circulação.
Logo, eles geram riscos à saúde pública por conta dos artrópodes que carregam, como moscas, piolhos e carrapatos. Esses insetos são responsáveis por doenças alérgicas. Logo, é necessário que o controle de pombos seja feito com o manejo da sua população.
O que é controle de pombos?
O controle de pombos é feito para administrar o crescimento de sua população. Não é uma tarefa fácil, visto que a ave já está adaptada aos ambientes urbanos. Não existem muitos predadores da ave em meios urbanos, logo, elas só precisam encontrar um local para abrigarem-se e garantir a alimentação. Ainda existe um afeiçoamento das pessoas a essa ave, pois traz a simbologia da paz.
Logo, a vigilância ambiental em saúde monitora a quantidade de pombos em meio urbano. A presença de animais sintrópicos que oferecem riscos à saúde devem ser de conhecimento populacional. Deve ser feita a orientação do seu manejo para promover o efetivo controle de pombos. Mesmo assim, os meios de manejo devem ser discutidos em união com leis ambientais brasileiras.
Qual é a posição do IN IBAMA em relação aos pombos?
A pomba doméstica foi trazida pelo Brasil da Europa. É criada há mais de 5 mil anos pelos asiáticos como aves domésticas no século XVI. Quando tornou-se parte do ecossistema, foi tornando-se ainda mais prejudicial. Logo, é considerada uma espécie sinantrópica que traz riscos ao país, conforme descrito pelo IN IBAMA n° 141/2006.
Tornou-se uma praga em centros urbanos, como o do Rio Grande do Sul, sendo considerada uma ave exótica invasora segundo a portaria SEMA nº 079, de 31 de Outubro de 2013.
Mesmo assim, não é permitido que as aves sejam capturadas e mortas, isso porque, de acordo com a lei 9605/98 e decreto 6514/08 é proibido perseguir e matar espécies da fauna silvestre. Sendo eles nativos ou presentes em rotas migratórias.
Portanto, é necessário que o manejo seja feito legalmente, sem que eles sejam mortos ou maltratados. Por isso, deve ser um processo feito por especialistas na área de controle de pragas urbanas. Seguindo protocolos para não gerar danos ao ecossistema, à vida dessas aves e nem de outros animais ou seres vivos.
O correto é gerar meios que evitam que as aves fiquem muito tempo na mesma região e aumentem consideravelmente a sua população, gerando hiperpopulação que resultam em doenças e surgimento de outras pragas.
Onde os pombos são encontrados?
Os pombos são encontrados em locais abertos como parques públicos, praças, centros urbanos, empresas, entre diversos outros meios urbanos de grande circulação. São ainda mais vistos nesses locais quando há a presença de indivíduos com o hábito de alimentar as aves, o que é prejudicial tanto para as aves quanto para os humanos, pois evita que elas busquem outro ambiente mais adequado para morarem.
Quando em meios urbanos, as aves contaminam locais usados para diversão das crianças, como areias de parques que podem facilmente serem contaminadas por suas fezes e parasitas das aves.
Alimentação
A alimentação dos pontos é feita com grãos e sementes, porém, em meios urbanos, eles comem o que encontrarem de comida. Logo, têm uma alimentação generalista, comendo restos de comida, alimentos fornecidos pelos humanos e tudo o que estiver à disposição para ficarem vivas.
Reprodução
A reprodução das aves é feita durante todo o ano. O que aumenta a possibilidade de superpopulações. As fêmeas colocam em torno de 2 ovos.
Nascimento
Eclodem em torno de 19 dias. A ovoposição acontece de 5 a 6 vezes por ano. Em um período de até 5 semanas os filhotes abandonam os ninhos.
Período de vida
Os pombos podem viver até 16 anos em ambiente propício. Quando nas cidades, esse tempo reduz para 3 a 5 anos.
Abrigos
Os abrigos dos pombos nas cidades são diversos. Pode ser em ornamentações de prédios, ares-condicionados, equipamentos, telhados, telhas, frestas de coberturas, buracos nas paredes, obras inacabadas, avanços e beirais de edifícios, terminais de ônibus, entre outros locais que possibilitam a aplicação de ninhos para repouso durante o dia e à noite.
Predadores
Poucos predadores naturais são encontrados em meios urbanos. Entre os que podem visitar cidades estão o gavião quiri-quiri, gavião-de-coleira; aves de rapina como caracará, gavião carijó, gavião de cauda curta, e sauveiro.
Quais doenças sérias que os pombos podem gerar?
Os pombos podem gerar diversas doenças. As mais comuns são chamadas de doenças de notificação compulsória, conforme Portaria n° 1.271/2014. Como a Febre do Nilo Ocidental, arboviroses como:
- Encefalite de Saint Louis,;
- Encefalite Equina do Leste e Oeste),;
- Meningites;
- Influenza humana por novo subtipo viral.
Diversas outras doenças são negligenciadas. Para as empresas também é uma questão negativa, pois doenças geradas por pombos em ambientes de trabalho são tratadas como doenças relacionadas ao trabalho, pois podem gerar danos à saúde do trabalhador conforme consta na Portaria n° 1.339GM/1999.
Logo, infecções como psitacose e ornitose e doenças de aves podem expor o trabalhador ao adoecimento por estarem presentes nas fezes dos animais. Até quando elas já são secas, podem ir para o ar em forma de poeira e transmitir criptococose e histoplasmose.
Além disso, quando estão próximos ao ar-condicionado e aberturas de residências facilitam a presença de artrópodes em ambientes residenciais e empresariais, como carrapatos, ácaros e percevejos. A contaminação também pode ocorrer quando seus cadáveres são consumidos por outros animais, como cães, gatos e roedores.
Quais os sintomas?
As doenças graves geradas pelas pombas têm sintomas sérios. Em vários casos podem levar até à morte. São ainda mais prejudiciais para crianças e idosos, mais sensíveis à contaminação. Por serem vários tipos de doenças possíveis de serem desenvolvidas com a presença de pombos, as pessoas devem atentar-se aos sintomas.
Febre do Nilo Ocidental
A FNO ou Febre do Nilo Ocidental, é causada pelo vírus gênero Flavivirus da família Flaviviridae. É transmitido pela picada de mosquitos infectados. A forma leve da doença apresenta sintomas como febre de início repentino, mal estar, enjoo, vômito, dor de cabeça e olhos.
Encefalites
A encefalite é uma alteração neural presente, que desperta fraqueza, febre, alterações gastrointestinais e mudanças no padrão mental, podendo gerar até paralisia flácida.
A Encefalite de Saint Louis é causada pela família dos Flaviviridae e não apresenta muitos sintomas na maior parte das vezes, quando apresenta, causa febre, dor de cabeça, vômito, náuseas e cansaço. A encefalite em casos graves pode gerar a morte.
Encefalite Equina do Leste também pode gerar coma e morte, seus sintomas são semelhantes a de Saint Louis, incluindo sonolência, letargia, calafrios e mialgia. A taxa de mortalidade é de 30%, podendo ocorrer em 2 a 10 dias após a infecção. A mesma encefalite, porém do oeste, tem sintomas semelhantes, incluindo a visão turva, confusão mental e vertigens. Além de febre por até 25 dias, com mortalidade de 3 a 14%.
Meningite
A meningite é causada pelo fungo Cryptococcus Neoformans, é uma doença de evolução grande e fatal. Pode gerar lesão pulmonar, fugemia, e prejuízos a pele, rins e ossos. Estão presentes nos habitats naturais das aves em meios urbanos, que têm fezes secas, que são fontes de nitrogênio, creatinina e uréia. Regiões com essa abundância são favoráveis ao desenvolvimento de microfocos para doenças.
Influenza humana por novo subtipo viral
A influenza humana por novo subtipo viral causa infecção no sistema respiratório. Pode ser contraída mais de uma vez. É uma das doenças que traz preocupações às autoridades sanitárias em termos mundiais. Impacta diretamente na morbimortalidade. É mais grave ainda quando acomete idosos e crianças.
Psitacose
A Psitacose provoca febre, prejudicando o sistema respiratório, resultando em tosse, anorexia, epistasia, miocardite e disfunções cardíacas. Levando a morte 1% dos infectados.
Salmonelose
A Salmonelose é considerada pelo Ministério da Saúde como a zoonose mais espalhada no mundo, os sintomas mais comuns são vômitos, diarreia e febre. Também pode acontecer a desidratação e pode gerar mortes, principalmente em crianças e idosos em 1 a 2% dos contaminados.
Histoplasmose
A Histoplasmose, infecção fúngica sistêmica, pode ser assintomática. Quando há sintomas, eles são calafrios, mialgias, tosse, dor torácica, entre outras.
Visto a seriedade das doenças, é necessário que o controle das aves seja efetivo. Além dessas doenças sérias, os pombos ainda geram outras mais amenas, porém, que podem resultar no surgimento de novas pragas, como o piolho.
Quais outras doenças os pombos podem gerar?
Além dessas doenças sérias que podem levar à morte, o controle de pombos também é necessário para evitar contaminações de menores portes, mas que também são negativas para a saúde pública. Isso engloba piolhos dos pombos, ou ectoparasitos, que são ácaros que podem causar dermatites.
Doenças ectoparasitárias podem ser causadas pelo parasita, tornando-se ainda mais comum nos meios urbanos. Os sintomas são semelhantes à escabiose, como pápulas eritematosas achatadas e preriginosas, pontos hemorrágicos e quadros eczematosos.
Visto todas as doenças que os pombos podem causar, é necessário que o controle de pombos seja feito da maneira ideal.
Quais são as recomendações de manejo e controle de pombos?
A recomendação e manejo do controle de pombos tem o objetivo de controlar a presença desses animais em meios urbanos. Isso porque, como vimos anteriormente, eles podem gerar grandes problemas de saúde pública, causando doenças e infestações de outras pragas.
O esforço conjunto entre cidadãos, governo e instituições de pesquisa e ensino são primordiais para alcançar resultados positivos. Para reduzir sua população nas cidades, as duas estratégias mais utilizadas são: o manejo e o controle.
Procedimentos legalizados pelo IN IBAMA 141/2006 em seu art. 2º, itens I e VI, no artigo 2, destaca meios como:
Controle da fauna
O controle da fauna é feito por meio da captura dos animais para posterior soltura, com essa captura é feita a marcação, esterilização e administração de medicamentos.
Manejo ambiental
O manejo ambiental é feito por meio do controle da fauna considerada nociva. Tem o fim de eliminar ou alterar recursos necessários a eles, como abrigos, o que gera a necessidade de mudança de local, visto que precisam de abrigo e alimentos.
O objetivo do controle é a diminuição populacional, a restrição de alimentos e abrigos ajuda muito nesse processo de migração das áreas urbanas. Isso é feito para reduzir os pontos negativos gerados pela superpopulação das espécies, reduzindo os riscos para a saúde pública.
As estratégias podem ser adotadas de forma total ou parcial de acordo com a viabilidade financeira e logística. Para ajudar a reduzir a quantidade desses animais, medidas podem ser tomadas, como:
- restrição ou remoção de alimentos em praças e áreas públicas, como parque e centros urbanos;
- controle das áreas de pouso e nidificação, feita com instalação de estruturas metálicas com pontas;
- coleta de ovos para a inativação;9
- esterilização química dos locais;
Reduzir os depósitos de lixo nos locais urbanos é ideal para o controle de pombos, também como conscientizar os cidadãos que fornecem alimentos a eles, que é um grande desafio para a saúde pública. Conscientizar a população quanto aos danos que podem ser causados por essas aves é essencial.
É prejudicial até para o próprio animal, pois o meio urbano é estressante para a ave pela pouca oferta de alimento e excesso populacional. Logo, as mesmas têm que disputar alimentos e abrigo. A indicação é que cada município crie legislações que evitem o ato da alimentação pelos cidadãos. Isso pode ser feito com folders, placas, palestras e diferentes meios de comunicação.
O depósito de lixo também é um ponto de alerta. Além da contaminação do local pode contaminar as aves. Eles devem ser fechados de forma a evitar o contato com animais como pombos e ratos.
A restrição da área de pouso feita por metais é essencial para não dispor de localização para eles criarem ninhos, o que dificulta a reprodução e abrigo. Também pode ser feito com vedação do local. Se for colocada uma rede elétrica, deve ser de baixa potência para não causar a morte do animal, somente o afastamento. Também pode ser feito com redes de nylon, fios de aço, chapas e forros.
A coleta e inativação dos ovos e dos ninhos atua para reduzir o número de filhotes de maneira rápida. É necessário ter produtos químicos e profissionais especialistas para a coleta, pode ter um custo mais alto.
A esterilização química também é possível. Ele é feito com a ingestão de alimentos com hormônios para infertilizar as aves. Tem efeito temporário, pois a oferta de hormônios deve ser constante para manter-se funcionando.
Atos como a captura e eutanásia não são indicados. Isso porque não são uma solução eficaz, visto que a população volta a crescer rapidamente devido a oferta de abrigo e alimentos, logo, não é recomendado.
Pode ser feito o afugentamento, que é o afastamento das aves da área urbana, porém, os custos também são mais altos.
As principais medidas utilizadas e apoiadas são as de redução de fontes de alimentos e abrigos.
Como uma empresa realiza o controle de pombos?
Logo, quando existe a necessidade de realizar o controle de pombos de maneira rápida e direcionada, a melhor opção é contratar uma empresa especialista em dedetização. Isso porque ela saberá como agir de acordo com as normas ambientais e reduzir a população das aves no local necessário. Para isso, a empresa realiza algumas etapas essenciais para iniciar o serviço.
Quais são as etapas para o controle de pombos?
Para que o controle de pontos seja feito da forma correta, é essencial que os passos sejam seguidos pela empresa. Veja abaixo quais são.
1. Inspeção inicial
É iniciado o processo com a inspeção por meio da identificação dos ninhos. Também são analisados todos os pontos de acesso dos pombos ao local e os ambientes onde a ave encontra comida, água e abrigo. Ou seja, os pilares utilizados para manter-se viva em meios urbanos.
2. Limpeza
Depois dessa etapa é realizada a limpeza do local. Com a total desinfecção da área para garantir que os parasitas sejam eliminados. Esse processo é importante para manter o local higienizado, é primordial que seja realizado por profissionais, pois são utilizados produtos químicos potentes, com uso de EPIs, equipamentos de proteção individual, e responsáveis técnicos pela operação.
3.Aplicação de repelentes e barreiras físicas
Depois desses processos de detecção do local, limpeza e esterilização, é feita a aplicação de repelentes e de barreiras físicas que evitam que as aves voltem ao local. Nesse caso são aplicadas as barreiras descritas anteriormente, como spikes de metal, redes de nylon, fios, espículas, molas e tudo que proteja o local sem gerar danos aos pombos.
Como escolher a empresa?
Logo, para escolher a melhor empresa para fazer o controle de pombos, é ideal que ela seja confiável e tenha um bom nome no mercado. Por isso, a Fortaleza é ideal para o serviço. Reconhecida pelo controle efetivo de pragas em área nacional, oferece soluções eficientes para o controle da praga e reequilíbrio do ecossistema. Seguindo todo o padrão de qualidade necessário para o serviço.
A Fortaleza Desentupidora conta com mais de 20 anos no mercado prestando serviços de desentupimento e dedetização para toda a região de São Paulo, ABCD e outras regiões do interior e litoral paulista.
Por conseguinte, é possível fazer o controle de pombos por meios seguros para a natureza. Isso porque é necessário que sejam seguidos protocolos do IN IBAMA para que o controle respeite os animais. Os pombos são responsáveis por doenças sérias que podem causar sintomas graves e levar a sérios danos e até a morte. Representam grandes riscos para as crianças e os idosos, que são ainda mais sensíveis a essas infecções.
Por isso, é necessário criar meios para evitar o crescimento da espécie em locais urbanos. Isso porque também é prejudicial às aves, que ficam presentem em um ambiente estressante e com pouca oferta de abrigo e comida, onde há mais disputa conforme a população cresce. Logo, evitar o crescimento da quantidade de aves por meio do controle da disposição da comida, cobertura dos abrigos, conscientização da população quanto a alimentação e dedetização é essencial.
A dedetização de pombos não gera a morte dos animais, assim como muitos acreditam, e sim a detecção do local onde elas vivem, para que seja feita a limpeza, desinfecção e cobertura, para que elas não voltem ao local. Deve ser feita por uma empresa responsável e especialista na área. Para isso, a Fortaleza Desentupidora é a empresa ideal, presente no mercado há mais de 20 anos e capaz de lidar de forma satisfatória com diversos tipos de pragas.
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